Deputada Mayra Dias denuncia descaso na saúde do Amazonas e cobra ações do governo Wilson Lima: “é revoltante” 2t1b55
Amazonas – Em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta terça-feira (10), a deputada Mayra Dias (Avante) fez críticas à situação da saúde pública no Estado. A parlamentar citou denúncias recebidas sobre o caos em unidades como o Pronto-Socorro Platão Araújo, a Maternidade Balbina Mestrinho e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Itacoatiara.
A deputada denunciou a falta de materiais básicos, leitos, estrutura e profissionais suficientes para atender a população. “É revoltante ver uma UPA funcionar desse jeito. É obrigação do Estado garantir saúde com dignidade e respeito”, afirmou.Mayra também criticou a proposta do Governo do Estado de transferir a gestão do PS Platão Araújo para uma organização social, o que, segundo ela, pode agravar, ainda mais, a falta de transparência e controle sobre os serviços de saúde.
Na maternidade Balbina Mestrinho, a parlamentar relatou denúncias de casos graves, como a ausência de médicos, falhas em transferências de recém-nascidos em situação crítica e até morte de bebê por falta de cateter, material básico de uma unidade hospitalar. Ela destacou que já enviou requerimentos cobrando providências, mas ainda não obteve respostas.
“Vou continuar vindo aqui cobrar, denunciar e fiscalizar. Porque quem tá na ponta, quem tá no hospital, quem tá na fila, não aguenta mais”, declarou Mayra.
Um problema antigo: a saúde no Amazonas sempre em crise
Diante de mais uma denúncia sobre o descaso com a saúde no Amazonas, é impossível ignorar que esse cenário de abandono não é novidade. Há anos, relatos de hospitais sucateados, longas filas de espera por atendimento e a total falta de estrutura tanto na capital quanto no interior do estado expõem a omissão persistente do poder público.
A população amazonense, que sofre com a falta de médicos, insumos e atendimento digno, não aguenta mais promessas vazias e a repetição de velhos erros. É urgente que as autoridades se responsabilizem e tratem a saúde pública com a seriedade que ela exige, antes que mais vidas sejam perdidas por negligência.
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