Urgente: Polícia Federal faz busca e apreensão na casa da prefeita de Jutaí 68u8
Amazonas – Na manhã desta quinta-feira (12), viaturas da Polícia Federal (PF) realizaram buscas na residência da prefeita de Jutaí, Mercedes Vargas (União), como parte da Operação Caixa Alta, deflagrada para combater crimes eleitorais no interior do Amazonas. A ação, que também incluiu mandados em Manaus, chocou a população do município e expôs indícios de irregularidades envolvendo a gestão municipal.
A operação teve início após uma apreensão realizada em setembro de 2024, quando a PF encontrou cerca de R$ 800 mil em dinheiro vivo escondido em encomendas dentro de um jatinho fretado no Aeroclube de Manaus. Segundo as investigações, a aeronave, que tinha como destino o município de Fonte Boa, foi contratada pela Prefeitura de Jutaí, levantando suspeitas de uso indevido de recursos públicos. O caso ganhou força e culminou na execução de nove mandados de busca e apreensão entre os dias 11 e 12 de junho, com autorização da Justiça Eleitoral.
Durante as buscas na casa da prefeita e em outros endereços em Jutaí e Manaus, os agentes apreenderam aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores, além de novas quantias em dinheiro, que agora estão sob análise pericial. A PF investiga crimes como corrupção eleitoral, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas relacionadas ao processo eleitoral.
A Operação Caixa Alta faz parte da iniciativa nacional Eleições 2024, que visa garantir a transparência e a lisura das campanhas eleitorais, coibindo o abuso de poder e o uso da máquina pública para fins eleitoreiros. A presença de viaturas da PF na residência de Mercedes Vargas, registrada em fotos que circulam nas redes sociais, intensificou o clima de tensão em Jutaí, onde moradores acompanham o desenrolar do caso com apreensão.
A Polícia Federal informou que as investigações continuam e que novas fases da operação podem ser deflagradas. Até o momento, a prefeita não se pronunciou publicamente sobre as acusações. O caso segue sob sigilo, mas reforça a atuação das autoridades na repressão a crimes eleitorais no Amazonas, especialmente em regiões onde a influência política e o o a recursos públicos são alvos frequentes de desvios.