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Sexta-feira Santa: o momento de Fé que une Cristãos pelo Mundo 54701k

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Sexta-feira Santa: o momento de Fé que une Cristãos pelo Mundo

Mundo – Nesta sexta-feira, 18 de abril de 2025, bilhões de cristãos em todos os continentes se unem em um momento de profunda reverência para celebrar a Sexta-feira Santa, data que marca a crucificação e morte de Jesus Cristo no calendário litúrgico. Considerada um dos dias mais solenes do cristianismo, a Sexta-feira Santa é observada com práticas que variam entre países e culturas, mas compartilham o mesmo espírito de contemplação, penitência e esperança na ressurreição. De procissões silenciosas a serviços litúrgicos, os fiéis ao redor do globo dedicam o dia à memória do sacrifício de Cristo, reforçando laços espirituais e comunitários.

Um Dia de Silêncio e Oração

Para os cristãos, a Sexta-feira Santa é um momento de luto e introspecção. Em igrejas católicas, ortodoxas e protestantes, as celebraçõ

 

es são marcadas por serviços religiosos que relembram a Paixão de Cristo, incluindo a leitura das Escrituras, a veneração da cruz e meditações sobre as últimas palavras de Jesus. Em muitos lugares, sinos de igrejas permanecem silenciados, e altares são despidos de ornamentos, simbolizando a sobriedade do dia. No Brasil, por exemplo, é comum que os fiéis participem de procissões como a do Senhor Morto e evitem o consumo de carne, optando por pratos à base de peixe, em respeito ao jejum.

 

Tradições que Cruzam Fronteiras

Embora a essência da Sexta-feira Santa seja universal, as tradições locais refletem a diversidade cultural dos cristãos. Na Espanha, cidades como Sevilha realizam procissões monumentais durante a Semana Santa, com irmandades carregando estátuas de Cristo e da Virgem Maria em andores adornados, acompanhadas por penitentes em trajes tradicionais. Em Roma, o Papa preside a Via Crucis no Coliseu, uma procissão que atrai milhares de peregrinos para refletir sobre as 14 estações da cruz. Nas Filipinas, a devoção ganha contornos intensos com reencenações da crucificação, enquanto na Guatemala, tapetes coloridos de serragem (alfombras) enfeitam as ruas para as procissões.

 

Em países de tradição protestante, como a Alemanha, o Karfreitag (Sexta-feira do Luto) é marcado por cultos silenciosos e restrições a atividades recreativas, enfatizando a reflexão. Já em nações ortodoxas, como a Grécia, os fiéis participam de serviços noturnos e carregam o Epitáfio, uma representação do corpo de Cristo, em procissões pelas ruas. Mesmo em regiões com minorias cristãs, como o Japão, pequenas comunidades se reúnem em igrejas para celebrar com missas e orações, adaptando a data ao contexto local.

Unidade na Diversidade

A Sexta-feira Santa transcende fronteiras geográficas e culturais, unindo católicos, ortodoxos, protestantes e outras denominações cristãs em um propósito comum: honrar o sacrifício de Jesus e preparar o coração para a Páscoa. Em um mundo marcado por diferenças, a data serve como um lembrete da mensagem de amor e redenção que ressoa entre os fiéis.

 

Seja em grandes catedrais ou pequenas capelas, em procissões lotadas ou momentos de oração silenciosa, os cristãos expressam sua fé de maneiras únicas, mas conectadas pela mesma espiritualidade.

 

A Sexta-feira Santa, portanto, não é apenas um dia de luto, mas também de esperança. Ao relembrar a cruz, os cristãos se preparam para celebrar a ressurreição no Domingo de Páscoa, renovando sua fé em um futuro de renovação. Hoje, do Amazonas às montanhas da Etiópia, das ruas de Lisboa às vilas de Papua-Nova Guiné, a mensagem da Sexta-feira Santa ecoa: um convite à reflexão e à união em nome de um ideal maior.


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