Marina Silva fala da floresta, mas quem protege o povo da Amazônia? 4a511j
Brasil – A imprensa tradicional tenta transformar Marina Silva em vítima por ser mulher. Mas o o debate real é outro: trata-se do futuro da Amazônia e do direito do povo que vive lá de ter dignidade. Marina é, hoje, a maior adversária do desenvolvimento da região que um dia chamou de lar.
Marina nasceu no Acre, mas virou as costas para a Amazônia. Em vez de disputar votos entre seu povo, buscou abrigo político em São Paulo, longe da floresta, dos ribeirinhos e das famílias que sobrevivem com dificuldades extremas. É muito fácil defender o meio ambiente quando se desfila pela Faria Lima e se habita apartamentos climatizados no centro-sul do país. Difícil é olhar nos olhos de quem vive com esgoto a céu aberto, sem o a transporte, energia ou serviços básicos, e dizer que seu “sacrifício” é necessário para preservar o santuário verde da humanidade.
Esse é o retrato do ecoterrorismo institucionalizado: uma elite política e intelectual que destruiu a Mata Atlântica para crescer e agora quer manter a Amazônia intocada, sacrificando o povo que vive na região mais rica do mundo em nome de uma “virtude” que não praticou.
A I das ONGs, liderada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), escancarou esse jogo de interesses. Comprovou que há um aparato bilionário de ONGs financiadas pelo capital internacional, atuando na Amazônia com pouca ou nenhuma transparência. Algumas chegam até a coagir comunidades locais, impedindo pequenos produtores e pescadores de exercerem sua atividade com ameaças veladas sob a justificativa de “preservação”. Disfarçadas de defensoras da floresta, essas organizações colocam obstáculos ao progresso, criminalizam a produção local e travam projetos que poderiam tirar milhões da miséria, tudo com o aval da atual ministra do Meio Ambiente.
Um dos exemplos mais revoltantes é o bloqueio sistemático da pavimentação da BR-319, rodovia essencial para integrar o Amazonas ao restante do país. Enquanto Marina trava esse avanço com argumentos burocráticos e ambientalismo de vitrine, comunidades inteiras continuam isoladas, sem o a serviços básicos, reféns da ausência do Estado.
Marina se tornou uma capitã do mato moderna: atua a serviço de interesses globais, vestida com o discurso de preservação, mas com as mãos atadas à manutenção da miséria. O povo amazônida, que convive com a floresta há séculos e a preserva muito mais do que qualquer burocrata da capital, hoje paga o preço de uma política que o vê como peça descartável.
Dizer isso não é desrespeito. É o exercício legítimo de representação política. Senadores da região, como Plínio Valério (PSDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM) e Marcos Rogério (PL-RO), têm a obrigação de defender seu povo. Enfrentar Marina é parte do jogo democrático, e, como em qualquer democracia, quem ocupa cargo público deve responder por seus atos. Assim como um ministro da Saúde negacionista em meio a uma pandemia não merece respeito institucional, uma ministra do Meio Ambiente que age contra seu próprio povo também não. Respeito se constrói com compromisso e verdade, não com marketing verde pago por fundações estrangeiras.
A Amazônia não precisa de tutores. Precisa de liberdade, desenvolvimento e liderança que esteja do lado de dentro da floresta, não de quem a enxerga de cima, pela janela de um avião ou da varanda gourmet em São Paulo.
Texto por: Jorge Lopes Cançado – Consultor e Especialista em Estratégia e Marketing Político.